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Conflitos Sociais

Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Série Opinando e Transformando - Episódio 109

Jonas Faria - O diretor de projetos da ONG Força Cultural

Agente socioambiental fala sobre cultura de paz, educação e espaço digital

Pelo Brasil  –  08/03/2021 20:29

Jonas Faria 

(Foto: Divulgação)

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“O espaço digital é de grande valia na difusão do despertar humano e socioambiental, pois hoje, além de vivermos na era da informação, também vivemos a era do conhecimento”

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Jonas Faria é o 109º convidado na série de entrevistas “Opinando e Transformando”. Objetivo é formar um mosaico com o que cada um pensa desse universo multifacetado. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura.

> Nome: Jonas Faria
> Breve biografia: Tem 48 anos, natural de São Paulo, morador de Mauá. Pai solteiro de quatro filhos, Raphael e dos trigêmeos Gabriel, Guilherme e Gustavo. Agente socioambiental, trabalha na ONG Força Cultural como diretor de projetos culturais/sociais, educador ambiental e coordenador no assentamento e moradias populares, e regularização fundiária. Ativista socioambiental pela igualdade, equilíbrio entre progresso, desenvolvimento, uso e ocupação de solo de forma adequada e sustentável, com preservação ambiental. Graduado no curso superior em tecnologia em gestão pública pela Unicesumar. Graduado no curso de teologia pelo Instituto Missão da Paz. Pós-graduação em psicopedagogia e neuropsicopedagogia/Ipemig. Agente socioambiental urbano formado/Umapaz. Formado em técnico de gestão do meio ambiente: sustentabilidade e educação ambiental, gestão de segurança pública, fiscalização de obras e projetos, gestão em saúde pública, escolar e financeira/Instituto WR Educacional. Trabalha em movimentos sociais e ambientais, acompanha de perto toda carência e necessidade da comunidade, defende a elaboração de políticas públicas mais eficientes, inclusivas e sustentáveis, para atendimento de todas as pessoas em estado de vulnerabilidade e desigualdade social, respeitando o equilíbrio ambiental. Cursa pós em acessibilidade urbana. 

Confira a entrevista com Jonas Faria

> Em sua opinião, o que é cultura de paz?

Cultural de paz é um modo de vida, tolerante com todas as formas de pensamento aceitável, mesmo que não seja concordante o seu modo de pensar, e a tentativa de mudança harmoniosa nos assuntos que você discorde independente do porquê da discordância.

> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?

Para podermos difundir uma forma coerente de cultura de paz temos que escalar um vasto território, social, econômico, educacional, ambiental e socioambiental com critério, ética, conciliado conflitos de interesse, criando políticas públicas educacionais e ter um poder público atuante. Temos que ter em mente que local onde o poder público não atua temos a instalação do poder paralelo. Este poder paralelo pode ser amplo, não só o poder criminoso, mas o poder da carência social, educacional, financeira, entre muitas outras.

> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?

Temos ótimos exemplos em nossa sociedade ao longo da história e sem demagogia, leis trabalhistas que foram criadas para conciliar vários conflitos de interesse, leis que repreendem e punem de forma rígida. Políticas públicas de acessibilidade, inclusão social. E claro que dentro da história muitas foram distorcidas. Mas de forma mais específica foram muito poucas as formas sérias e eficientes de fomento à cultura de paz em nossa sociedade. Já as poucas formas eficazes tiveram impacto relevante e benéfico na sociedade brasileira.

> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?

Depende muito, se for uma cultura educacional com finalidades sérias e éticas, sem politização ou vitimismo, juntas ou separadas em cada área, esta liberta. Agora, se mesmo a cultura ou a educação se desviar de sua principal finalidade e for usada como arma, esta aprisiona, sem margem de dúvidas. Exemplo: Criar polarização, manobrar grandes massas da população, enfim, dependendo da forma que for usada, tanto a cultura quanto a educação, se não for cultura de educação, vai aprisionar sim.

> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.

O espaço digital é de grande valia na difusão deste despertar humano e socioambiental, pois hoje, além de vivermos na era da informação, também vivemos a era do conhecimento. E claro que dentro deste espaço temos que ter regras mais específicas, para evitar ao máximo discrepância entre o certo e o errado, ética e antiética, verdadeiro e falso, etc.

> Qual mensagem você deixa para a humanidade?

A mensagem que deixo para a humanidade é seja mais humano! 

> Clique e confira todas as entrevistas da série sobre Cultura "Opinando e Transformando"      

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Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

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