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Conflitos Sociais

Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Série Opinando e Transformando - Episódio 115

Mônica Bittencourt - Pensando fora da caixa

Atriz, roteirista e apresentadora fala sobre cultura de paz, educação e espaço digital

Pelo Brasil  –  05/10/2021 18:00

 
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(Fotos: Divulgação)

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“Repensar o coletivo e sair da nossa bolha é urgente”

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Mônica Bittencourt é a 115ª convidada na série de entrevistas “Opinando e Transformando”. Objetivo é formar um mosaico com o que cada um pensa desse universo multifacetado. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura.

> Nome: Mônica Bittencourt
> Breve biografia: Carioca, tem 34 anos, é atriz formada pela UFBA e jornalista formada pela Facha. Trabalha como atriz, roteirista, apresentadora, mestre de cerimônias e locutora há 15 anos nos mais diversos meios. À frente do programa “Almanaque”, da tradicional rádio carioca, a Roquette-Pinto, Mônica faz sua estreia na Rádio. O programa vai ao ar toda semana, de segunda a sexta, das 13 às 15h, na 94,1 FM. O “Almanaque” é um programa que reúne cultura, criatividade, educação, empreendedorismo, história de gente do Rio e muita música. De forma descontraída, Mônica Bittencourt comanda a atração recebendo para um bate-papo gente de diversas áreas com trabalhos e ideias interessantes para compartilhar. Atualmente, Mônica faz parte do casting da agência Cartola Entretenimento.   

Confira a entrevista com Mônica Bittencourt

> Em sua opinião, o que é cultura de paz? 

Eu acho que a cultura de paz tem a ver com conviver em sociedade da melhor forma possível, principalmente respeitando a cultura, as escolhas e a liberdade do outro. Exercitar a nossa escuta, a empatia e a generosidade. Pregar sempre a não-violência, o diálogo, o debate de ideias para que se construa um ambiente saudável nas discussões políticas e na nossa vida social e privada.  

> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica? 

Acho que difundir a paz tem a ver primeiro com ficar em paz com nossas escolhas, com nós mesmos e saber respeitar o outro. Propagar a paz de forma coerente é tratar sempre os conflitos de uma forma mais respeitosa e empática possível.  

> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade/humanidade? 

Como artista e comunicadora tento problematizar algumas “verdades’’ e provocar o pensamento, para que a gente se permita sempre a pensar fora da caixa. O ser humano é complexo e a arte, o pensamento, a cultura estão aí para que possamos acessar essas outras camadas. E a partir desta visão mais ampla sobre si mesmo e sobre as relações humanas poder, com mais consciência, escolher as próprias batalhas. 

> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos? 

Libertam sempre, quanto mais conhecimento, experiência, pontos de vista a pessoa tiver acesso, mais portas de pensamento e de visão vão se abrir, sem dúvida.  

> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade. 

A gente vive um momento muito bélico hoje na política, nas redes sociais, e o ódio dá lucro, engajamento. Quando falamos de pensamento, olhar crítico, opinião, vivemos um impasse. As bolhas das redes sociais em que o algoritmo só te mostra mais do mesmo, nos tornou extremamente parciais e incapazes de ampliar o pensamento. E aí os extremos só se fortalecem. Mas ao mesmo tempo quantas possibilidades maravilhosas de conexão, aprendizagem, diversão que o meio digital proporciona. Acho que o meio digital fez enxergarmos mais quem são “os outros” que não conhecemos. Que a gente possa usar essa plataforma tão preciosa para a nossa evolução como humanidade. 

> Qual mensagem você deixa para humanidade? 

Menos ódio, guerra e mais amor, mais escuta e abertura para o diferente. Batalhas vão existir, faz parte da vida. Mas que a nossa luta pessoal leve sempre em consideração o outro e a comunidade. Repensar o coletivo e sair da nossa bolha é urgente.  

> Clique e confira todas as entrevistas da série sobre Cultura "Opinando e Transformando"      

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Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

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