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Conflitos Sociais

Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Autoconhecimento

Louco? O que é loucura?

Se o projeto de sociedade humana é fruto da racionalidade, lúcida e coesa, prefiro viver a profundidade da minha maluquice, irracional e incoerente

Pelo mundo  –  01/04/2025 17:56

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(Foto Ilustrativa)

Sentir o pulso de vida é o ato de acolher os movimentos que invisivelmente promovem, desde tempos imemoriais, o ressoar de fagulhas da consciência absoluta

 

Todos os dias, o vivenciar da minha liberdade, o livre-arbítrio velado e entusiasmado por muitos.
O movimento de maluquice é influenciado pela minha lucidez.
Estou na contramão, vivendo o fluxo da evolução.
A liberdade está em discussão, é visível a manipulação.
O mundo grita, o ruído das consciências desesperadas é abafado por mensagens subliminares.
A indiferença aprisiona os homens no limbo do automatismo.
Olhares não bastam, é preciso sair de si e acolher o outro, que é parte desta grande estupidez.
Criamos uma realidade tóxica, enterramos a paz e lamentavelmente ressuscitamos a guerra.
Os indivíduos não estão enxergando, trafegam em vias minadas de energias densas.
Falta inspiração, os seres racionais visualizam só a irracionalidade, não codificando o belo.
Uma atmosfera abusiva ganha solidez, reinando a insensatez.
A empatia, ausente, excede o egoísmo.
Que contexto estamos criando?
A responsabilidade é coletiva, o autoconhecimento é o único caminho da cura.
Viver não é sobreviver.
Sentir o pulso de vida é o ato de acolher os movimentos que invisivelmente promovem, desde tempos imemoriais, o ressoar de fagulhas da consciência absoluta.
O tempo direciona os influxos, porém não define as probabilidades.
Se o projeto de sociedade humana é fruto da racionalidade, lúcida e coesa, prefiro viver a profundidade da minha maluquice, irracional e incoerente.
Ter o prazer de ver e sentir o belo dentro e fora de mim.
Percorrendo os mundos, criando possibilidades de leveza e alegria, sendo taxado de louco, contudo, tendo a ousadia de vivenciar a minha lucidez. 

 

 

Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

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