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Desmitificando

Os tipos de Transtornos de Déficit de Atenção com Hiperatividade

Dezenove de setembro é considerado o Dia da Conscientização do TDAH

Viver bem  –  13/09/2017 10:27

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(Foto Ilustrativa) 

São três tipos: O desatento, o do tipo

combinado e o hiperativo-impulsivo

 

Dezenove de setembro é o Dia da Conscientização do TDAH, nos Estados Unidos, e apesar de muito ser falado sobre o tema, muitas pessoas ainda acham que a hiperatividade, a inquietude e a impulsividade ocorrem em todas as crianças portadoras de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade). Há um grande equívoco nesse conceito, é o que afirma o neuropediatra do Instituto NeuroSaber Clay Brites. 

Para o especialista, muitos mitos ainda persistem em torno do assunto. Segundo Brites, cerca de 30% a 40% das crianças com TDAH não são impulsivas e hiperativas. 

- Elas são simplesmente desatentas em excesso. Ou seja, apresentam déficit de atenção. 

De acordo com o neuropediatra, há três tipos de TDAH: o desatento, o do tipo combinado e o hiperativo-impulsivo. O desatendo é o transtorno em que a criança é quieta, não dá trabalho na sala de aula e ainda é tímida. 

- O aluno introspectivo com o transtorno, não pergunta, não faz questionamentos e precisa muitas vezes do professor para estimula-lo a raciocinar, a pensar e a participar da aula. 

Nos casos onde o TDAH cursa com a criança, o neuropediatra diz que é esperado esse estudante ser extremamente desatento, distraído, esquecido, não consegue terminar o que começa, além de ter baixo rendimento em várias matérias. 

- O quadro começa muitas vezes lá atrás, mas ninguém identifica porque essa criança é muito quieta, ela não dá trabalho na escola então ninguém encaminha para o médico. 

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É fundamental conhecer o transtorno para poder identificar os tipos de TDAH. Dessa forma, professores, pais e profissionais de saúde não irão deixar de perceber nenhuma das condições.

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No outro tipo combinado, Brites comenta que a criança tem tanto déficit de atenção como sinais de hiperatividade e impulsividade. Por esse motivo, ela é mais precocemente identificada e a escola encaminha geralmente mais cedo para avaliação do neurologista. 

- Os pais também acabam procurando equipes multidisciplinares para entender porque o filho é tão inquieto, agitado, impulsivo, não para e não aprende com os próprios erros. 

Para ele, essas crianças têm muita dificuldade de aguardar a vez e de esperar. São altamente impulsivas, criam grandes problemas de relacionamento social na escola e em casa. 

- Uma boa porcentagem evolui para quadro opositor desafiador. Já o tipo hiperativo-impulsivo, trata-se de uma categoria onde somente o comportamento é afetado e não a desatenção excessiva e pode resultar em grandes prejuízos na socialização - informa. 

Em todos os casos, Brites ressalta que essas crianças precisam de ajuda.  

- O transtorno leva a severos prejuízos em médio e longo prazo na aprendizagem escolar, na interação social e na capacidade de reagir de forma adequada, afetivamente positiva, frente a situações que envolvam frustação ou confusões sociais. Quanto mais cedo for o diagnóstico, mais fácil e rápido será o tratamento e a recuperação dessa criança.

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Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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