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Pessoas com depressão, quadros acentuados de estresse e de insônia, por exemplo, podem receber a ajuda de cães para tratar essas condições

 

É muito comum ouvirmos relatos de tutores que afirmam que o cãozinho consegue perceber quando o dono e sua família estão bem, quando alguém está doente ou passando por algum problema emocional. De fato, os cães são muito sensíveis e também por isso, muitas vezes, eles são utilizados em tratamentos psicológicos. Pessoas com depressão, com quadros acentuados de estresse e de insônia, por exemplo, podem acabar recebendo a ajuda desses pets para tratar essas condições. É claro que essas pessoas devem continuar sendo acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, com médicos, psicólogos, terapeutas etc. Mas alguns cães de raças dóceis acabam se tornando uma parte importante no tratamento. Quer conhecer um pouco mais sobre essas terapias com cães e quais as raças que são mais utilizadas nesse processo? Nós temos algumas informações para você! 

O que é a terapia com cães? 

Na verdade, a terapia com cães é uma modalidade da Terapia Assistida com Animais (TAA). Como se pode perceber, esse conceito de terapia com animais é mais amplo. É que, de fato, outros bichos, além dos cães, podem ser utilizados no auxílio às mais diversas condições de saúde. Cavalos, cágados e tartarugas, hamsters, coelhos e mesmo gatos também podem ser utilizados nesses procedimentos. Em síntese, a TAA é uma intervenção feita por um grupo multidisciplinar, como médicos, terapeutas, veterinários, para que um paciente com uma condição específica seja assistido a partir de novos parâmetros terapêuticos. É importante notar que os tratamentos convencionais não são abandonados, ou seja, a pet terapia não substitui, por exemplo, as sessões com um psicólogo, mas elas podem ajudar no progresso desses procedimentos. 

Quais condições podem ser tratadas com a TAA? 

A Terapia Assistida com Animais é utilizada em diversas situações, como os tratamentos da paralisia cerebral, dos problemas ortopédicos ou de postura, por exemplo. Pessoas que nasceram sem algum sentido, como a visão ou a audição, ou que os perderam ao longo da vida também podem receber esse tratamento. Também é muito comum vermos pessoas no espectro do autismo ou as que têm Síndrome de Down fazendo a TAA. Nesses casos, a intenção é desenvolver a sociabilidade, a fala e a coordenação motora, por exemplo. Situações como o estresse pós-traumático, depressão profunda, insônia e hiperatividade também podem ser tratadas com diferentes animais. 

Quais as raças de cães são mais utilizadas 

Raças como a golden retriever e labrador são muito utilizadas nos mais diferentes tratamentos da Terapia Assistida com Animais. Isso porque os cães dessas raças costumam ser mais dóceis e amáveis. No entanto, nada impede que outros cães sejam treinados para esse tipo de procedimento, inclusive aquelas que são consideradas mais bravas, como o pastor alemão e o são bernardo, por exemplo. Nesses casos, o adestramento deve ser mais demorado e intenso, mas, de fato, nada impede que as mais diversas raças sejam utilizadas para fins terapêuticos. Na verdade, para ser um cão terapeuta, o perfil do bichinho conta mais do que a sua raça.  

O que é preciso para ser um cão terapeuta?  

Para ser um cão terapeuta, a personalidade do bichinho conta muito. Uma das características mais importantes é ele ser calmo, principalmente para lidar com pessoas que não estão acostumadas com a interação com os cães. Também deve ser inteligente e obediente. É válido pontuar que os cães terapeutas devem receber um treinamento para conseguir passar pelas diferentes situações com o paciente/tutor.  

Golden Retriever 

De porte grande, os cães dessa raça são forte e extremamente afáveis. Eles são muito sociáveis e se dão bem com diferentes públicos, desde as crianças até os mais idosos. Eles precisam de atividade física constante, mas são adaptáveis aos mais diferentes espaços, desde casas a apartamentos. Muitos cães desta raça são treinados, por exemplo, para ser cães-guia. Também podem ser adestrado para o tratamento terapêutico de autistas e de pessoas com Síndrome de Down, por exemplo. 

Labrador 

Os cães da raça labrador também são de grande porte, e o que eles têm de corpulência, têm também de docilidade. Corajosos e companheiros, eles são boas companhias para quem está lutando, por exemplo, contra a depressão ou por quem está sofrendo de estresse pós-traumático. Eles são muito facilmente treinados e, por serem obedientes, podem realizar outros trabalhos, como o tratamento de crianças com problemas motores ou com autismo, por exemplo. Muito utilizados como cães-guia, eles são companheiros, sensíveis e extremamente protetores, mas sem perder a doçura.   

Você está passando por algumas dessas condições e quer ter um cão terapeuta? É importante procurar o auxílio médico para verificar a viabilidade para o seu caso em específico. 

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