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Cuidados necessários para ir ao dentista na pandemia

Em alguns momentos o incômodo gerado por problemas bucais, como uma inflamação gengival ou uma quebra no aparelho de dente, pode ser sério e precisar de intervenção rápida; saiba como se proteger

Viver bem  –  28/05/2021 17:08

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(Foto Ilustrativa)

Existem normas sanitárias obrigatórias, que devem ser seguidas por todos os consultórios odontológicos do país

 

Ir ao dentista na pandemia do novo coronavírus (Covid-19) tem sido uma experiência completamente diferente do que costumava ser. Isso acontece, principalmente, devido às mudanças que ocorreram nesse momento de crise. Como a boca é a porta de entrada para micro-organismos - desde bactérias e fungos, até protozoários e, claro, os vírus -, o contato direto com a região bucal torna o paciente e o dentista extremamente expostos a qualquer um desses elementos. 

Por esse motivo, logo no início da Covid-19, os consultórios odontológicos passaram muitos meses fechados e, desde então, estão empregando muitas mudanças no protocolo de atendimento. Mas ainda assim, em algumas situações, a intervenção odontológica é necessária e urgente. Por isso, se você estiver precisando ir ao dentista e quer saber como se proteger, continue lendo. 

Como o coronavírus mudou a nossa rotina 

Desde o começo da pandemia, muitas mudanças precisaram acontecer no cotidiano de toda a população. Seja na forma de guardar as compras do mercado, na nova rotina de trabalho ou no uso obrigatório das máscaras, a preocupação com a segurança é geral. Mas as principais dúvidas surgem em relação a como garantir a proteção individual fora do ambiente doméstico. Munidos com o receio da exposição a ambientes médicos, pacientes têm evitado realizar consultas e exames. E ainda mais gente tem fugido do acompanhamento odontológico. 

Contudo, em alguns momentos o incômodo gerado por problemas bucais, como uma inflamação gengival ou uma quebra no aparelho de dente, pode ser sério e precisar de intervenção rápida. Então como se proteger caso isso aconteça? 

Formas de se proteger nas consultas odontológicas 

A primeira coisa que o paciente precisa saber é que existem normas sanitárias obrigatórias, que devem ser seguidas por todos os consultórios odontológicos do país. Essas regras visam assegurar a saúde de todas as pessoas envolvidas nas consultas, bem como impedem a transmissão e o espalhamento do coronavírus. Por isso, não é necessário temer uma visita de emergência, uma vez que o consultório também está sendo cuidadoso com as medidas preventivas. No entanto, aqui estão algumas ações individuais que aumentam o cuidado pessoal: 

Não leve acompanhantes - O principal objetivo dessa recomendação é evitar a aglomeração nas salas de espera e a exposição desnecessária, tanto do acompanhante quanto da equipe da recepção e dos próximos pacientes. 

A pontualidade evita a aglomeração - Ainda como forma de promover o distanciamento social, evitando as salas de espera apinhadas, esteja atento ao horário da consulta e chegue pontualmente. Essa é uma ação importante e que requer a colaboração de todos. 

Certifique-se de que o consultório esteja seguindo os protocolos - Como dito, existem normas obrigatórias de higienização de todo o consultório e das áreas comuns. Certifique-se de que a equipe esteja tomando as devidas medidas. 

Dentistas - Todos os dentistas devem usar máscara, protetores faciais, luvas descartáveis, aventais e touca para a proteção. 

Cuidado mais importante - Não compareça à consulta se estiver sentindo algum sintoma. Esse é provavelmente o cuidado mais importante. Se o paciente estiver com qualquer um dos sintomas, mesmo que leves, ou tenha estado em situação de exposição nos dias anteriores à consulta, é fundamental que seja feito o reagendamento do tratamento. É preciso, também, avisar à recepção, caso você já tenha contraído a doença. 

Quando devo realizar consultas presenciais? 

É recomendado que o paciente que deseja uma visita odontológica procure primeiro a teleorientação, onde o dentista irá avaliar (através de uma chamada de vídeo) quais são os sintomas e se é realmente necessário a consulta presencial. 

A finalização de tratamentos já iniciados, como a aplicação da lente de contato dental, pode ser concluída normalmente. Inclusive, para evitar situações mais graves com os dentes afetados. 

O ideal é que apenas os casos mais sérios sejam atendidos, para isso é necessário estar atento aos seguintes sintomas: 

. Dor aguda nos dentes;
. Dor em cáries ou restaurações;
. Sangramento ou inchaço gengival;
. Infecção de procedimentos cirúrgicos, como implante dentário;
. Abscessos;
. Fraturas dentais que causam dor ou machucam a boca;
. Reparo de próteses dentárias que estejam causando dor;
. Trauma que tenha ocasionado a perda ou movimentação do dente. 

Fora os pontos citados aqui, algumas outras situações também pedem por uma visita presencial, por exemplo, para o ajuste ou a manutenção de um aparelho ortodôntico fixo, caso ele esteja ferindo a boca. Contudo, é normal que, quando não tenha ocorrido nenhuma quebra ou machucado, o dentista recomende períodos mais longos sem a manutenção. 

O acompanhamento dos tratamentos que já foram finalizados ou que ainda estão em curso, pode ser feito por meio do telemonitoramento, que foi liberado para os consultórios odontológicos em caráter emergencial. Mas os procedimentos estéticos, como o clareamento dental, devem ser adiados até um momento mais propício. 

Conclusão 

Tomando todos os cuidados necessários, é possível diminuir os riscos de contágio e espalhamento da doença, enquanto esperamos pela diminuição dos casos e a normalização dos atendimentos. 

> Artigo escrito com informações dos profissionais linkados no texto. 

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Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

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