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(Fotos: Divulgação)
“Amores Enterrados no Jardim” saiu no embalo do primeiro romance de Lulih, “Feras Soltas” (Editora Patuá, 2023), sucesso de público e crítica
Neste ano a coluna “Vida e Sociedade” estreia a série “Vem do Norte”, divulgando a produção cultural do meu estado, Amapá. Meus eternos agradecimentos ao Cláudio Alcântara pelo espaço. Como primeira divulgação, temos a paranaense radicada há décadas na Amazônia, Lulih Rojanski ( @lulihrojanski ) em seu segundo romance, “Amores Enterrados no Jardim”, no embalo do primeiro, “Feras Soltas” (Editora Patuá, 2023), um sucesso de público e crítica.
Narrativa poética e contundente
Em “Amores Enterrados no Jardim”, uma história de dor e silenciamento, uma jovem é arrancada de seus sonhos e de um grande amor, e obrigada a retornar à casa dos pais. Lá, a esperança dá lugar à desolação, e as cartas que escreve tornam-se seu único amparo em meio a uma realidade violenta. Com a falta de respostas, ela reduz suas cartas a um único ritual: uma carta escrita em outubro de cada ano. Com sua liberdade esmagada por um casamento opressivo e pela tirania de um marido dominador, uma fera adormecida desperta dentro de si, pronta para resistir e que cultiva um refúgio - um jardim onde passa a enterrar tudo o que morre em sua vida. Nessa narrativa poética e contundente, o jardim torna-se um espaço de luto e de luta de uma mulher contra a opressão e o silenciamento, onde as memórias são o seu bálsamo, e sua realidade se entrelaça com as raízes da loucura que pode brotar no solo fértil da alma humana.
Quem é Lulih Rojanski
Lulih Rojanski apareceu pela primeira vez no Brasil em meados de 1966, junto à sua avó Polonesa, que dizia ter atravessado 200 anos no tempo com a criança nos braços. Supõe-se, portanto, que a autora tenha vindo da Montanha Careca na Cracóvia, berço das bruxas eslavas e lugar de origem da avó.
No Brasil, criou-se em uma comunidade de polacos nas terras frias do Paraná. Em 1984 migrou para a Amazônia, entre a floresta e os rios.
Publicou, em 2001, “Lugar da Chuva” (crônicas); em 2010, “Abilash” (conto); em 2017, “Pérolas ao Sol” (crônicas); em 2018, “Gatos Pingados” (contos), todos pela Editora Escrituras. Em 2023, “Feras Soltas” (Patuá), seu primeiro romance.
Participou de mais de 20 coletâneas brasileiras de contos e crônicas. Em 2024, criou a Editora O Zezeu.
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