(Fotos: Divulgação)
André Sodré e sua obra "(a hora do poeminha)" no lançamento do livro na Veredas
O fotógrafo e poeta André Sodré lançou na noite de 18 de dezembro, na Livraria Veredas, "(a hora do poeminha)" - assim mesmo, minúsculo e entre parênteses. O livro é composto de 150 páginas com 141 poemas/reflexões, todos do autor. O poeta recebeu amigos, parentes e admiradores para juntos brindarem mais essa bem-sucedida empreitada de sua carreira.
Organizar, editar e lançar um livro já era desejo antigo na vida de Sodré, que há tempos sonhava em vê-lo realizado, ou melhor, ver, ter e poder ninar esse filho em suas mãos... Pois a poesia é algo constante em sua vida. Profissional de visão plástica, especialista em definir luzes, cores e sombras, para revelar a nitidez da realidade por meio da fotografia, aperfeiçoou também a linguagem poética, de forma a revelar uma realidade particular, íntima, que nem sempre a fotografia alcança.
Título surgiu de posts na rede social
André Sodré declara que o título surgiu de posts colocados todas as manhãs na rede social. E devido aos vários acessos manteve o título que já utilizava para que os leitores/apoiadores/patrocinadores se familiarizassem. Título singelo, bem sugestivo, no diminutivo como algumas coisas do caminhar, dessa vida... Rima com portinha, poetinha... Ou melhor, lembrei-me de um grande autor de versos curtos, bem construídos, profundos e de uma grandeza formidável, falo do poeta gaúcho Mario Quintana... Ou Quintaninha para casar com perfeição com poeminha!
O jornalista Anco Márcio, a poeta Regina Vilarinhos, André Sodré e este colunista
Nas orelhas do livro tem-se a seguinte definição: "Qual é a hora do poema? / O poeta desconhece quando espanto faz-se imprescindível, muito provavelmente, por ter consciência de que, a cada instante, há infinitas revelações solenes e, absolutamente, espantosas na natureza de todas as coisas. / O autor, aqui, afirma sua existência, e do poeta, na intercessão de dois tempos, o do sonho e o da realidade, impondo-nos um ritmo híbrido, tanto espesso quanto nupcial, sem as antinomias que amputam a inteireza do homem e é reconciliando os contrários, numa atmosfera de assombros, que André Sodré faz a hora do poeminha ser agora". (Iracema Buscacio)
> Contatos com o autor: Aqui ou pelo e-mail sodrefot@gmail.com