
(Foto Ilustrativa/Dieta e Beleza)
Crianças que sofrem com o sobrepeso apresentam
disfunções emocionais e físicas com alterações
nos níveis de colesterol, depressão e ansiedade
A obesidade infantil transformou-se em uma epidemia mundial e atinge parte expressiva da população nessa faixa de idade. A maior causa é alimentação inadequada baseada nos fast foods, depois do sedentarismo estimulado pela televisão e jogos de videogame. O alerta não é com a estética; crianças que sofrem com o sobrepeso apresentam disfunções emocionais e físicas com alterações nos níveis de colesterol, depressão e ansiedade.
Estudos têm associado a obesidade ao hábito de ver TV. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma pesquisa recente revelou que 26% dos adolescentes ficam no mínimo quatro horas em frente à TV todos os dias. A UFF (Universidade Federal Fluminense) chegou à conclusão de que para cada dez minutos de exibição de programas na TV pelo menos um é voltado para o consumo de alimentos prejudiciais à saúde.
No Brasil, índice também é preocupante
No Brasil, cerca de 10% dos jovens de 10 a 15 anos são obesos. O índice é preocupante, já que na infância é que se define o número de células gordurosas de um adulto. O problema é que as doenças vão evoluir anos mais tarde, na meia-idade.
Para a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), a mudança de comportamento é uma das formas mais importantes para a construção de uma saúde melhor. Lutar contra uma cultura de consumo exacerbado, alimentação fast-foods e sedentarismo é a melhor saída e prevenção para um futuro mais saudável de um ser humano.
Risco de sobrepeso aumenta com estresse familiar
Estresse familiar também aumenta o risco de sobrepeso e obesidade infantil. Um estudo publicado na revista "Pediatrics", com a participação de 2,1 mil pais e cuidadores de crianças de 3 a 17 anos conclui que pais mais estressados serviam comida rápida (fast foods) para seus filhos.
Entre as principais fontes de estresse dos pais, incluíam: doença física ou emocional, problemas financeiros e ser mãe solteira. Ainda segundo os pesquisadores, ser mãe solteira (nesta amostragem) foi um dos fatores mais associados à obesidade infantil.
Fica a minha dica; pergunte para seu filho: "Filho, você tem fome de quê?"