(Fotos: Acervo de Jean Carlos Gomes)
Linda: Luiza transmite solidariedade, otimismo, energia positiva e um brilho irradiante
Luiza Pettersen Marconi, boa e receptiva como toda mineira, uai, nascida em Carangola (MG). Chegou a Volta Redonda em 1945 e algum tempo depois casou-se, constitui família... Durante 20 anos foi executiva da Avon Cosméticos. Ao aposentar-se, dedicou-se às causas sociais e culturais, em especial à literatura. Por incentivo e intermédio da saudosa amiga e madrinha literária, a poeta Maria José Bulhões Maldonado, começou a participar de agremiações literárias, livros coletivos, dentre outros. Em virtude de seu trabalho, viajou a muitos lugares do país e até para o exterior. Resultando tempos mais tarde em escritas com pura inspiração de registro, comoção e emoção em verso e prosa. Participou de vários livros, instituições e associações, tais como: Grebal-BM, Glan-VR e Academia Voltarredondense de Letras. É Cidadã Voltarredondense desde 2005.
Obras publicadas
"Peregrinação na memória" (2000)
"Ser sedento de ser" (2007)
"Anjo da goiabeira" (2010)
"Vida em trânsito" (2011)
A poeta e sua obra
> "Embarca na viagem da imaginação. A poesia leva-a de estrela a estrela, sem ocultar a terra que floresce mesmo quando pisada e lhe dá esperança de vida. Suas raízes mergulham bem fundo para renascer em poesia. A poesia desponta em sua vida em 1987, por meio do florir de uma rosa que, entre escombros, nasceu vibrante de beleza e cor, dizendo-lhe que na vida é necessário resistir, lutar pela realização do que ambicionamos. Essa rosa foi o seu primeiro poema. Foi em frente. Não parou mais de escrever". Maria José Bulhões Maldonado (1922-2010), no livro "Anjo da goiabeira" (orelhas)
> "De versos espontâneos como a própria autora. No caso peculiar de Luiza, poesia é sopro de brisa nos cabelos. Despretensiosas no que diz respeito à perfeição, suas poesias têm um quê de frescura e simplicidade, de calor humano e espiritualidade que nos envolve desde a primeira leitura". Antônio Oliveira Pena, poeta e professor, no livro "Ser sedento de ser" (prefácio)
> "A poetisa Luiza Pettersen Marconi traz consigo as experiências e superações dessa nossa doce vida dura. Transmite solidariedade, otimismo, energia positiva e um brilho irradiante. Os seus versos entram facilmente em nossa alma e falam profundo em nosso ser, pois são cheios de sentimentos e espiritualidade, igual a sua pessoa". Jean Carlos Gomes, poeta e editor no livro "Vida em trânsito" (comentário)
> "A poesia é indispensável. Se eu ao menos soubesse para quê..." Com essa contraditória e arrebatadora epígrafe, Jean Cocteau resumiu ao mesmo tempo a necessidade da arte e o seu papel contemporâneo. Algumas vezes constatamos mesmo um ininteligível espaço entre a arte e os sentimentos formulados por parâmetros díspares que passaram a freqüentar os valores humanos. Apesar disso, é da natureza humana ser mais. É o que pode ser confirmado na poesia de Luiza Pettersen Marconi, ao retratar a humanidade em sua forma salutar, isenta e oferecida como um mimo para o deleite do leitor. Sua percepção do todo passa pelos caminhos naturais que sublinham os passos humanos rumo à plenitude, a partir das experiências e valores que lhe concernem. Luiza mostra que pode-se viver a partir do que dita a alma e tudo o mais que ela suscita, inclusive as peripécias do coração. Desenha a vida a partir do sonho, mas considera todos os tropeços e obstáculos, mais para clarear as diferenças e deixar visíveis as possibilidades humanas, sem profanar o sagrado que encerra a vida. Assim é Luiza em seu exuberante e magnânimo olhar sobre as vivências humanas". Vicente Melo, jornalista e integrante da AVL
> "É um prazer enorme falar de Luiza Pettersen como amiga, poeta espiritualista e naturalista como ela é. Em seus livros a vimos retratar esse dois temas com capacidade poética e humana. O tempo, o amor e a sintonia com a vida, é uma obrigação em seus versos como diz em um de suas poesias: "Abro os braços para a vida em um gesto apaixonado". E, com esse gesto, vai agasalhando a tristeza até que essa fique bem quentinha e se transforme numa fornalha de emoções positivas em sua peregrinação pela vida. Como amiga, Luiza é dez! Muito alegre e positiva como podemos ver no mais recente livro "Vida em trânsito" onde diz: Meu coração é uma porta aberta para a caravana de amigos que viajam pela rota da solidariedade. Um abração poético pra você, Luiza Pettersen. Com admiração". Silvia Helena Xándy, escritora e ativista cultural - 18/2/2014