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Visão poética sobre a Lei de Acesso à Informação

Lei nº. 12.257/2011 completa neste mês de maio dois anos em vigor

Colunistas  –  14/05/2014 15:31

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Com esta Lei, o princípio da publicidade (previsto no artigo 37 da CF) e a transparência das informações tornaram-se a regra na administração pública, e o sigilo, a exceção. Assim, qualquer pessoa pode ter acesso a documentos e informações que estejam sob a guarda de órgãos públicos, em todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e em todos os níveis de governo (União, Estados, Municípios e Distrito Federal). 

E para brindar o 2º aniversário da Lei de Acesso à Informação (LAI), norma importantíssima para a consolidação da democracia no país, apresento aqui uma singela homenagem poética. 

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Intertextualidade
 

2

Esta homenagem tem como base as poesias de Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Vinicius de Moraes, Cecília Meireles e Mário Quintana. 

Veja os trechos das poesias que utilizei para escrever a "Visão poética sobre o Acesso à Informação":

"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha um cadeado no meio do caminho." 
(Carlos Drummond de Andrade

"Como dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena."
(Ferreira Gullar

"De tudo, ao meu amor serei atento
antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
que mesmo em face do maior encanto
dele se encante mais meu pensamento."
(Vinicius de Moraes

"Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta"
(Cecília Meireles

"Todos estes que aí estão
atravancando o meu caminho,
eles passarão,
nós passarinho."
(Mário Quintana

3

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Visão poética sobre o Acesso à Informação
 

No meio do caminho tinha um cadeado
tinha um cadeado no meio do caminho. 

Porém, 

Como dois e dois são quatro
sei que a Informação vale a pena
mesmo que o seu conteúdo seja amargo
e a oportunidade pequena. 

Dessa maneira,

De toda Informação serei atento
antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
que mesmo em face do maior escândalo
dela se produza mais nosso crescimento. 

Por conta disso, 

Eu cobro porque a Informação existe
e a nossa vida almeja evolução.
Não sou bobo nem sou triste:
sou cidadão! 

E devemos sempre lembrar que... 

Todos os governos que aí estão
atravancando o nosso caminho,
eles passarão,
nós passarinho.

Por Rafael Clodomiro  –  rafael.clodomiro@hotmail.com

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