
(Foto Ilustrativa)
“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”
Publicada: 08/08/2016 (10:48:50)
Atualizada: 11/08/2016 (13:23:55)
Mais uma vez, começamos nossa modesta reflexão, citando aquele que foi e será sempre o mais perfeito modelo de amor que já esteve aqui em nosso planeta: Jesus Cristo.
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam” (1 Corintios 10:23).
A Declaração Universal dos Direitos Humanos diz em seus artigos:
I: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
II: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
III: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
IV: Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
É importante destacar que há uma grande diferença entre Livre arbítrio e Liberdade: a primeira quer dizer juízo livre, é a capacidade de escolha entre o bem e o mal pela vontade humana através seu pensamento, entre o certo e o errado, conscientemente conhecidos; a segunda significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém.
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Os atos livres praticados pelo indivíduo podem levá-lo à ampliação ou à limitação de outros atos livres.
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Por exemplo, caso uma pessoa escolha deliberadamente o vício, haverá um tolhimento da vontade, pois esta estará submetida à necessidade de supri-lo, impedindo a continuidade dos atos livres.
A dimensão da moral entra, aqui, como elemento que vai permitir a continuidade dos atos livres, ou seja, a aquisição do estado de liberdade.
Acredito verdadeiramente que o homem não é fatalmente conduzido ao mal: os crimes que comete não são o resultado de um decreto do destino; será sempre livre para agir como quiser.
Como vivemos em sociedade, não há posições no mundo em que o homem pode se vangloriar de desfrutar de liberdade absoluta, porque todos necessitamos uns dos outros, tanto os pequenos quanto os grandes.
A liberdade é a condição necessária da alma humana que, sem ela, não poderia construir seu destino.
Jesus deixa claro portanto que o homem é livre, mas responsável, e pode realizar o que deseje, mas estará ligado inevitavelmente ao fruto de suas próprias ações. Somos livres até mesmo para receber ou recusar a existência, mas recolheremos invariavelmente os bens ou os males que decorram de nossas atitudes, perante as concessões da Bondade Divina. Todos somos livres para desejar, escolher, fazer e obter, mas todos somos também constrangidos a entrar nos resultados de nossas próprias obras.
“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.