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Reflexão

Dor

Desesperar, nunca; a esperança deve ser uma constante em nossas vidas

Colunistas  –  18/08/2016 12:07

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(Foto Ilustrativa)

Bem aventurados são aqueles que estão em

movimento em direção às leis divinas, passando

pelas aflições com o objetivo de educar-se e

vivenciar experiências que nos levarão a Deus

 

          Publicada: 15/08/2016 (18:52:03)
          Atualizada: 18/08/2016 (12:07:01) 

Há dias que temos a impressão de que chegamos ao fim do caminho.
Olhamos para frente e não vislumbramos mais saída. Não há uma luz no fim do túnel, e não há também nenhuma possibilidade de volta.

Parece que todos os nossos projetos, nossos objetivos, foram levados para bem distante, e estamos sem possibilidade de alcançá-los.
Sentimo-nos perdidos. Não sabemos que rumo tomar. Ficamos atônitos.

Sentimo-nos como uma árvore ressecada, sem folhas, sem brilho, sem motivo para viver. É a desesperança.

De repente, como acontece com a natureza, muda toda a paisagem. As árvores secas enchem-se de brotos verdes, e logo estão cobertas de folhas e flores.

O tom acinzentado cede lugar às cores verdes de tonalidades mil. É a esperança.
Tudo em a natureza volta a sorrir. A relva verde fica bordada de flores de variados matizes, as borboletas bailam no ar, os pássaros brindam-nos com suas sinfonias harmoniosas. Tudo é vida.

Assim, quando a chama da esperança reacende em nosso íntimo, nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros anseios. Nossos objetivos se modificam e o entusiasmo nos invade a alma.
Não podemos esquecer que Deus de amor infinito é pai de todos, inclusive dos aflitos sempre “escreve certo por linhas retas” e não tortas.

Que em nossa mente esteja sempre o exemplo de Jesus, o Sublime Galileu, que falou-nos da esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das bem-aventuranças e da justiça divina das aflições. Bem aventurados são aqueles que estão em movimento em direção às leis divinas, passando pelas aflições com o objetivo de educar-se e vivenciar experiências que nos levarão a Deus.

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Se formos visitados por qualquer dissabor e o desespero nos tomar de assalto, lembre-se que esta situação é uma D-ivina O-portunidade de R-egeneração - DOR e que nosso Amigo Maior, Jesus, estará ao nosso lado para nos sustentar. 

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Se a desesperança acercar-se de nós, lembremos o Amigo Celeste a nos dizer: Meu fardo é leve, meu jugo é suave.
Se Seu jugo é suave, por que não O aceitamos?
Se Seu fardo é leve por que não O conduzimos?
Dessa forma, em qualquer circunstância, deixemos que a esperança nos invada a alma, confiantes em Deus, que sempre nos dá oportunidades novas para refazermos caminhos, buscando a nossa redenção.

Narra-se que um monge que vivia da mendicância, sem abrigo, recolheu-se numa gruta para o repouso noturno em bela paisagem banhada de luar.
Adormeceu, veio um bandido e lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho.
O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, aproximou-se da entrada da gruta e, emocionando-se com o que viu, exclamou:
Que bom que o ladrão não me furtou a lua!
E sorrindo, pôs-se a meditar.

Desesperar, nunca!
A esperança deve ser uma constante em nossas vidas.
Esperança de melhores dias;
Esperança de realizações superiores;
Esperança de paz.

Por Luiz Sérgio Teixeira Loques  –  luiz.loques@gmail.com

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