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Reflexão

O que nos ensina a crise?

São nas agitações do dia a dia, são nas crises, sejam de um país, da cidade, de uma família ou segmento que saímos da zona de conforto e modificamos nosso comportamento

Colunistas  –  26/09/2016 12:33

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(Foto Ilustrativa)

As crises não são, portanto, punições de Deus,

mas uma ferramenta de educação para um povo


          Publicada: 25/09/2016 (10:53:50)
          Atualizada: 26/09/2016 (12:33:23) 

A crise econômica, moral e social em nossa cidade, em nosso estado e no Brasil, é um assunto que em todos os instantes consta na pauta da imprensa, e do qual não se pode furtar, porquanto influencia diretamente em nossa vida.

Mas qual o caminho mais seguro para superá-la?

Diz o ditado que mar calmo não faz bom marinheiro.
O progresso vem, quase sempre, quando estamos pressionados e necessitamos criar uma solução para este ou aquele caso. Aí mobilizamos as forças da alma, refletimos e agimos para ficarmos liberados da questão que nos aflige.

São nas agitações do dia a dia, são nas crises, sejam de um país, da cidade, de uma família ou segmento que saímos da zona de conforto e modificamos nosso comportamento.

No estágio evolutivo em que nos encontramos, as crises têm, dentre algumas funções, a de trazer para nós algumas indagações.
Por que isto está ocorrendo?
O que esta crise quer me ensinar?
O que eu posso fazer para sair desta situação?

As crises não são, portanto, punições de Deus, mas uma ferramenta de educação para um povo.
Em nosso caso, por exemplo, está nítido que a crise econômica e política é apenas o reflexo de uma crise bem mais profunda e séria: a moral.

Mais uma vez em Mateus 7:15-20 Jesus nos deixa um aviso.

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"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas?”

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Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins.
A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons.
Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo.
Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão!

Natural que, sendo parte do povo e envolvidos em sua cultura e costumes, os políticos repetirão no poder as tendências da população.
O dever é severo e dócil e está sempre pronto a submeter-se às situações permanecendo firme diante das tentações.

Qual o dever de um homem público?
Qual o dever de um cidadão?
Ora, todos sabemos quais são nossos deveres.
Mas, por que mesmo sabendo de nossos deveres não os cumprimos?
Por qual razão, mesmo conscientes, elegemos políticos com passados envolvidos em corrupção?
Será que esta crise veio para mostrar-me como pode ser interessante e possível viver de uma outra forma, mais simples?
Aquele que sabe limitar seus desejos e vê sem inveja o que está acima de si poupa-se de muitos dissabores.

Uma convocação para uma vida mais simples, mais calma e tranquila, baseada na conquista dos valores do espírito imortal e não apenas no desejo desenfreado, que alimenta o consumismo irracional e faz, com frequência, os estardalhaços econômicos.

Quase sempre é o homem o construtor de sua infelicidade.
Por lógica, se o homem constrói a infelicidade poderá construir a felicidade.
Basta refletir e aproveitar a crise para repensar sua conduta, seu comportamento e seu estilo de vida.

Por Luiz Sérgio Teixeira Loques  –  luiz.loques@gmail.com

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