
(Foto Ilustrativa)
O Céu está mais próximo de nós do
que pensamos: reside dentro de nós
Publicada: 10/10/2016 (08:07:24)
Atualizada: 13/10/2016 (13:52:58)
A moral é a regra de boa conduta e, portanto, da distinção entre o bem e o mal. É fundamentada sobre a observação da lei de Deus.
O homem conduz-se bem quando faz tudo visando o bem e para o bem de todos, porque então observa a lei de Deus.
Muitos dizem: “os meus pensamentos vêm à minha cabeça sem que eu os crie” e, por vezes, têm razão. Não obstante, a cabeça é tua e é teu dever cuidar da lavoura que te pertence por direito celestial. Os instintos inferiores são animais que devem ser domesticados, usando-se todos os meios possíveis e dignos. Não uses a violência; ela, até no bem, pode te causar danos, se a ponderação não estiver presente no teu modo de ser.
Quantas vezes ouvimo-nos falar assim: “Eu sou sincero e falo o que penso”.
Você gosta de falar o que te vem à mente?
Sabemos que isso pode parecer um prazer, mas é uma atitude, que pode nos trazer distúrbios de difícil reparação.
Pense e analise o que tem falado, para que não entres em dificuldades maiores que aquelas com as quais já lutas para vencer no dia-a-dia.
Imagina se fosse você que estivesses escutando o que fala aos outros e procura sentir o que o teu ouvinte sente.
Todas as tuas emoções devem ser disciplinadas no correr dos dias, no trabalho, em casa e nas ruas. A tua paz depende da paz do teu companheiro; o respeito dos outros para com a tua pessoa depende do teu respeito para com os teus irmãos em caminho.
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"Ao criticares o teu companheiro, gastas energia e tempo, de modo que esqueces o que deves fazer com a tua conduta".
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O Céu está mais próximo de nós do que pensamos: reside dentro de nós.
Basta abrirmos os olhos e buscá-lo. E, para tanto, devemos, como médicos de nós mesmos, executar as cirurgias indispensáveis em todas as áreas das nossas condutas, dominar os nossos impulsos inferiores e discipliná-los, transformando-os em instrumentos de trabalho e de paz, para que surja o amor no centro dos sentimentos e, junto a ele, a tranquilidade imperturbável em todos os caminhos que deveremos trilhar.
Quem conhece a si mesmo, já não tem tempo de criticar ninguém.
Lembremo-nos que o que mais atrasa nossa evolução e o “Ego”.
Quando estamos movidos pela vaidade, queremos nos apresentar sempre com aquilo que ainda não fizemos.
Se fizermos alguma coisa de bom, silencia que o bem propaga o próprio bem sem a tua intervenção, pelas linhas naturais capazes de falar a verdade sem deturpar a harmonia da própria verdade.
Ganha o teu tempo servindo e não exigindo; amando e não pedindo amor; trabalhando e não explorando o trabalho alheio; abençoando e não pedindo bênçãos, sem que haja o teu esforço na aquisição da tua paz.
“Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? Ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. Mateus 25:35-40