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Reflexão

O plantio

O que semeamos hoje, colheremos logo mais; assim como a colheita de hoje resulta do plantio feito no passado, que pode ser próximo ou remoto

Colunistas  –  28/12/2016 12:20

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(Foto Ilustrativa)

A natureza sempre nos oferece grandes

e belos ensinamentos, basta que prestemos

atenção nos mínimos detalhes

 

Com certeza que o texto desta semana não falará de agricultura e agronegócios.
Falaremos aqui sobre sementes-atitudes x suas colheitas- consequências.

Jesus contou frequentemente, por parábolas, histórias sobre os acontecimentos do dia-a-dia que ele usava para ilustrar verdades espirituais.
Verdades essas que estamos vivenciando no Brasil e no mundo.

Em Lucas 8:5-8 mais uma vez temos o Divino Mestre nos ensinando preciosas lições.

"Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e, estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um”.

Lembramos que Jesus sempre fala aos corações, ao espírito imortal e não ao estado temporário/transitório que vivemos.
Alguém ensina o Evangelho a várias pessoas; a resposta dessas pessoas depende do estado do coração delas, isto é, de sua atitude.
Qual a representação que Jesus nos transmite nas figuras do semeador, a semente e o solo?
O semeador é Deus.
A semente é a sua palavra.
O solo é o nosso coração.
A semente que caiu à beira do caminho é os que a ouviram; vem, a seguir, o egoísmo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos.
A semente que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; esses não têm raiz, creem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam.
A semente que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer.
A semente que caiu na boa terra, é os que, tendo ouvido do bom e reto coração retém a palavra; esses frutificam com perseverança.

Vale destacar que todos nós temos em nossa existência a representação simultânea dos diversos tipos de solos (estados emocionais).
Boa parte das vezes não tem uma mente aberta e receptiva para permitir que a palavra de Deus nos transforme. Ficamos presos a dogmas religiosos e não permitimos que a porta do nosso coração se abra para que o evangelho de Jesus nos transforme.

A natureza sempre nos oferece grandes e belos ensinamentos, basta que prestemos atenção nos mínimos detalhes.
A terra não guarda nenhuma semente viva em seu seio: todas as que ali são lançadas dali surgem com seus respectivos frutos.
Fenômeno semelhante ocorre no terreno espiritual: 

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O bem ou o mal, a verdade ou a mentira, o amor ou o desamor, a justiça ou a injustiça, uma vez semeadas, nascerão fatalmente e darão frutos conforme suas respectivas espécies. 

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Jesus, o grande Sábio da Humanidade, ensinou-nos que uma árvore boa não dá frutos maus e uma árvore má não pode dar bons frutos.
E ainda afirmou que não se colhem figos dos espinheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos.
Tudo isso quer dizer que o que semeamos hoje, colheremos logo mais, assim como a colheita de hoje resulta do plantio feito no passado, que pode ser próximo ou remoto.

Por Luiz Sérgio Teixeira Loques  –  luiz.loques@gmail.com

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