(Foto Ilustrativa)

É possível nos esquecermos de nós mesmos?

 

Em uma mente cheia de lembranças, aprenda a mergulhar fundo e voltar à tona mais leve do que quando mergulhou...

“Para quem sofre, é uma alegria inebriante desviar o olhar de seu sofrimento e esquecer-se de si mesmo”, diz Friedrich Nietzsche... e ele é cheio de razão em suas palavras...

Mas como nos esquecermos de nós mesmos? Estamos a nós conectados 24 horas por dia corpo e alma... e mente...

... estamos cheios de nós, de nossas lembranças, do vivido, do querido e não conseguido, do perdido, do encontrado e desprezado, do que no dia a dia nos tem faltado... do que de nós foi tirado.

Nossos fins...

Somos cheios de dores e aflições... e gostaríamos de encontrar um botãozinho que, ao ser tocado, nos mostrasse um passado deletado, ou ao menos borrado... talvez, não todo... mas tudo aquilo que nos tem pra escuridão cotidianamente tragado.

A gente sabe que “a vida é uma pedra de amolar: desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos”, diz Bernard Shaw... e acho que temos de concordar com ele, não?

Então, pra citar mais alguém neste texto lá vai: “Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria” (Martha Medeiros).

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