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Se eu Fechar os Olhos Agora

Uma narrativa que prende do início ao fim

Minissérie baseada no livro de Edney Silvestre ganhou visão ampla e livre do autor Ricardo Linhares

Colunistas  –  27/04/2019 11:09

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(Foto: Divulgação)

Destaque para as atuações maduras dos garotos João Gabriel D`Aleluia (Paulo) e Xande Valois (Eduardo)

 

Nova (nem tanto) minissérie brasileira é um sopro de esperança para os seriemaníacos e abre perspectivas diante das mudanças no comportamento do público da TV aberta e fechada. É fato que cada vez mais a audiência e número de assinantes vêm caindo. Diante disso, as apostas nas plataformas de streaming e nos canais via internet estão crescendo cada vez mais e criando opções para o telespectador. Em relação à TV fechada, os preços são bem mais convidativos e, embora haja uma certa limitação em relação a canais, a compensação está na grande lista de séries, minisséries, filmes, documentários, musicais e animações para todos os público. Já a tecnologia on demand depende de acesso diretamente pelo decodificador da TV por assinatura. 

Por que esse papo todo? Porque “Se eu Fechar os Olhos Agora” foi disponibilizada primeiramente no Now, plataforma on demand da Net e da Claro TV, e logo depois na plataforma Globo Play para assinantes. O “nem tanto” do início do texto se refere ao atraso de oito meses para chegar à TV aberta, ou seja, na Globo, no dia 15 de abril.  

Eu esperei pela Globo Play e assisti aos dez episódios da minissérie de Ricardo Linhares. Baseada no livro homônimo de Edney Silvestre, a trama foi reestruturada para o formato com perfeição e se mostra no cenário atual das séries e minisséries, uma produção imperdível para qualquer seriemaníaco ou apenas um simples fã desse tipo de entretenimento. 

O grande problema da maioria das produções brasileiras é a narrativa de novela, difícil de separar, num país onde temos uma média acima de dez novelas no ar nos canais abertos, sejam produções nacionais ou não, ou reprises. Mas Ricardo Linhares passou com louvor por esse gigantesco obstáculo, tendo a direção de Carlos Manga Jr. como um grande pilar de sustentação para se afastar cada vez mais das mesmices de sempre. E o resultado são dez episódios muito bem alinhados, sem vazios ou embromações monótonas. Se o livro é bom, a adaptação ficou melhor ainda com uma visão ampla e livre do autor, diante da obra de Edney Silvestre.  

O assassinato de Anita (Thainá Duarte) puxa uma narrativa que prende do início ao fim, com um elenco merecedor de todos os elogios da crítica e público. Não posso terminar sem destacar as atuações maduras dos garotos João Gabriel DAleluia (Paulo) e Xande Valois (Eduardo) que vêm sendo elogiadas por todos com todo o merecimento devido. Não deixam por menos ao lado de Antônio Fagundes, Murilo Benício, Jonas Bloch, Gabriel Braga Nunes, Mariana Ximenes, que está divina no papel da ex-miss, Débora Falabella e Betty Faria, entre outros. Além disso, a reconstituição de época é impecável, desde figurinos, lugares, costumes etc. 

Até a próxima! 

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Por Silvaninha Medeiros  –  silvaninhamedeiros@live.com

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