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Reflexão

Mudar nem sempre é fácil, mas é necessário

É indispensável trocarmos nossos rótulos de quando em quando, devemos jogar fora o velho modelo assim que percebemos que não nos serve mais

Colunistas  –  20/10/2019 23:01

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(Foto Ilustrativa)

“Mas o fato é que nos enquadramos em um determinado modelo quando somos muito jovens. Ou alguém nos enquadra”.

 

(Gail Blanke)

 

“Sou assim e não mudo...” Você já se pegou dizendo essa frase? Acho que todo mundo... se não falou, ao menos já pensou isso. O mundo lá fora muda numa velocidade astronômica... “tudo muda... o tempo todo no mundo” dizem os versos de Lulu Santos... mas eu não mudo, não mudo!

Estou enquadrada nessa moldura e não há chance alguma de me abrir pro novo... essa zona de conforto ao meu redor é tão confortável.

Convenhamos: mudar nem sempre é fácil, mas é necessário... é, mesmo, indispensável trocarmos nossos rótulos de quando em quando, devemos jogar fora o velho modelo assim que percebemos que não nos serve mais.

Tudo bem... às vezes as mudanças nos atropelam, chegam de uma hora pra outra, sem avisar e fazem a maior bagunça na nossa vidinha bem organizadinha. São exatamente essas as situações em que a mudança não é algo fácil. Ela nos pega de surpresa, nos desestabiliza, nos vira do avesso, nos deixa de ponta cabeça. É comum e natural sentirmos medo nesses momentos... é perfeitamente aceitável querermos nos agarrar com unhas e dentes no confortável mundo conhecido e na crença ingênua de que se as coisas continuarem exatamente como estão... estarão sob controle. Mas... sabemos que não é bem assim. Nada está sob controle todos os dias o dia todo... não sabemos o que vai acontecer no próximo capítulo... essa é a verdade.

O que fazer então?

Num papo direto e reto... deixar pra lá a Síndrome de Gabriela. Parar e se escutar. Veja lá o que não está bem... um incomodozinho aqui, outro ali... dar um basta no “deixa a vida me levar, vida leva eu” (Zeca Pagodinho)... enfrentar o medo nosso de cada dia...  “livrar-se do velho tipo - jogá-lo fora de uma vez por todas... se reinventar” (Gail Blanke)... decidir e definir o que faz bem pra você... o que é bom pra você... o que faz você feliz. Porque no fim é isto que importa: a sua felicidade, né não? 

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Por Rosangela Calza  –  rocalza@hotmail.com

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