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Premiação 2026

Poesia Engajada e Existencial

Animal poético

Apresentando meu diário est(ético)

Colunistas  –  16/03/2020 23:02

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(Foto llustrativa)

Além de explorar a poesia que há no homem em sua condição de "animal poético", penetro em minhas percepções est(éticas) e expresso poeticamente, por meio de máximas, algumas de minhas inquietações existenciais

 

Sou um animal poético, existencialmente est(ético).

A frase em tela sintetiza as 196 páginas que compõem meu segundo livro, “Animal poético” (Multifoco, 2020), que em algumas semanas estará disponível para venda. Minha condição de filosofante está intimamente ligada ao meu ofício poético e, por isso, creio ser justo, aqui na coluna, disponibilizar este fragmento do prólogo que inicia o livro:

Trata-se de um reencontro, de um exercício poético e existencial, de uma busca pelo "animal poético" que creio nos habitar, mas que esquecemos largado em alguma beira dessa sinuosa estrada da vida.

Nele, o leitor terá uma amostra das minhas vivências poéticas durante o ano de 2019, por isso é, antes de tudo, um diário est(ético), com percepções est(éticas), anotações existenciais, muitos dedos de poesia e suss(urros) existenciais.

(...)

A poesia, tenho convicção, é encontro e o direito ao encontro é o direito fundamental que todo ser humano, enquanto "animal poético", deveria ter. Direito a encontrar-se - e reencontrar-se -  com o outro e consigo mesmo na vastidão simbólica (e também poética) que o habita.

Minha tese aqui é que esse "animal poético" é um elo entre nossa condição sensorial/material e a nossa condição ideacional/espiritual, que se dá pela dinâmica est(ética) da existencialidade humana e tem na poesia uma de suas expressões simbólicas mais interessantes, porque é mediada pela linguagem, a forma simbólica primordial, a mais poderosa.

O que defendo nesse pequeno livro, se cabe ao poeta o uso da sua poesia como argumento, é esse direito ao (re)encontro que a poesia, na sua dimensão existencial, possibilita. Para isso, além de explorar a poesia que há no homem em sua condição de "animal poético", penetro em minhas percepções est(éticas) e expresso poeticamente, por meio de máximas, algumas de minhas inquietações existenciais.

A poesia, para mim, é um ato de cuidado de si. É também um olhar cuidadoso sobre o outro. Sobre um mundo.

Minha poesia é assim: engajada e existencial.

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Por Giovani Miguez  –  giovanimiguez@gmail.com

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