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Pandemia

Flexibilização e alteridade

É preciso agir, pensando mais no coletivo e menos no particular

Colunistas  –  07/06/2020 19:34

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(Foto Ilustrativa)

Covid-19: A conscientização de nossa condição de cidadania e humanidade é importante para banir o coronavírus de nosso cotidiano

 

Estranho o título proposto para esta nossa nova troca de ideias. Do que se trata esta reflexão e conversa? Destaco que com a palavra flexibilização refiro-me às medidas tomadas pelos governos municipais e estaduais para buscar o retorno ao normal, principalmente das atividades econômicas, segundo cautelas e regras de saúde contra o coronavírus (Covid-19). E a palavra alteridade? Em termo simples e direto, que gostaria de debater aqui, se traduz como sendo a atitude ética de um sujeito em se preocupar e respeitar a integridade e a dignidade do outro. Qual a relação entre esses dois temas?

Ora! A flexibilização abre a oportunidade de sairmos do isolamento ou distanciamento, mas seguindo regras e, principalmente, nos levando a exercitar a reflexão de como nos conduzir, sem aumentar o risco do agravamento da transmissão e intensificação do número de óbitos. Talvez seja importante refletir na ação de o sair por sair ou passear por passear, que indiscutivelmente é um direito, mas no momento excepcional em que vivemos torna-se um dever pensar em nossas atitudes, para não prejudicar aos outros, respeitando-se assim a saúde e a vida uns dos outros.

Torna-se assim, eu penso, uma questão importante de conscientização de nossa condição de cidadania e humanidade, visando banir o coronavírus de nosso cotidiano, respeitando-se a vida e não agredindo outros mais vulneráveis, com ações individualistas e precipitadas, além de desnecessárias, enquanto ainda estamos sob a ameaça da pandemia.

Convido a refletirmos. E mais do que isso: Para agirmos, se possível, pensando mais no coletivo e menos no particular. 

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Por Rogério Luís da Rocha Seixas  –  rogeriosrjb@gmail.com

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