
(Foto Ilustrativa)
Por mais difícil e temeroso que seja para nós assumirmos uma postura de não mais conformidade com o mesmo de sempre, também se apresenta como uma perspectiva para construirmos algo novo
Nesta nova troca de ideias, coloco para nossa reflexão um grande desafio: Como escapar da mesmice? Especialmente num momento em que a mudança de praticamente tudo em nossas existências se faz tão contundente. Apresenta-se enquanto um desafio, pois requer fugirmos do “sempre o mesmo”. Obviamente, tal atitude inicialmente deve ser corajosa, pois teremos que romper com a zona de conforto e a mudança nos traz temores.
Claro que aliada à coragem deve-se ter a prudência de como escapar deste cárcere confortável da mesmice. Ser prudente para saber como, o porquê e o quando agir. Porém, sem confundirmos prudência com hesitação extrema, que só nos paralisa. Outro fator é o de exercer a criatividade para moldar um outro modo de ser que nos permita acompanhar as mudanças que virão. Constituir modos ou estilos de existência mais belas e ativas em todas as dimensões de nossas atividades.
Assim sendo, fugir da mesmice se configurará enquanto um desafio que se iniciará a partir das pequenas coisas do nosso cotidiano até os grandes projetos de vida. Indubitavelmente, o porvir que se apresenta no horizonte pós-pandemia do novo coronavírus (Covid-19), embora ainda um tanto incerto, demandará esta ação de fugirmos da mesmice.
Penso que por mais difícil e temeroso que seja para nós assumirmos uma postura de não mais conformidade com o mesmo de sempre, também se apresenta como uma perspectiva para construirmos algo novo. Se será melhor ou não, dependerá de nossa liberdade de escolher e agir.