A coluna “Olhar Errante” de dezembro traz como destaque a preservação da memória nacional, a produção fotográfica por meio dos festivais e o que há de novo na esfera da fotografia e do fotojornalismo brasileiro. Três notas fotográficas para fechar o ano com a esperança de que 2021 será mais leve, diante de tantos desafios que nos esperam ao longo de 12 meses. Saúde, paz e vacina contra o novo coronavírus (Covid-19)... É o que desejamos! A pandemia ainda não acabou! Use máscara! Mantenha o distanciamento social!
Viajando no tempo
(Fotos: Reprodução/Instagram)
O jornal O Globo acaba de lançar um perfil no Instagram com seu acervo fotográfico. Voltado para o público nostálgico, a ideia é manter a memória jornalística sempre viva e atender à demanda de quem busca viajar no tempo por meio da fotografia. Em seu acervo, o jornal coleciona mais de 15 milhões de cliques realizados em mais de nove décadas de trabalho jornalístico. O perfil @acervo_oglobo é atualizado diariamente com imagens de fatos importantes da história do Brasil e do mundo. Um #tbt diário com o melhor do fotojornalismo!
3º Festival de Fotografia JF
De 14 de dezembro e 17 de janeiro acontece o 3º Festival de Fotografia de Juiz de Fora (MG). Da memória ao contemporâneo, o Coletivo JF Fotográfico busca reforçar a importância de manter a memória fotográfica da cidade ativa e fomentar novas produções artísticas na região da Zona da Mata, mesmo em tempos de pandemia. A temática da 3º edição é “2020 Somando Esforços”, e as fotos selecionadas serão exibidas em uma galeria virtual, no site oficial do evento. Em 2021, Juiz de Fora completa 10 anos de festivais voltados para o campo da imagem. Fotografia é resistência e JF está na linha de frente no estímulo de novas criações e propostas sobre imagem e sociedade.
Feito tatuagem
(Fotos: Sergio Santoian)
O projeto fotográfico do retratista Sergio Santoian intitulado “Feito Tatuagem” aparece como um diferencial quando falamos sobre séries de retratos. Misturando pintura corporal, poses, preto e branco e palavras-chave, a série é muito original e serve a uma gama de possibilidades quando utilizamos a fotografia como forma de expressão. Notamos tudo! Nas fotos tem alegria, dor, revolta, autoestima, consciência, etc... Famosos e anônimos servem de telas corporais para criação dos retratos. Realizar portraits não é uma tarefa fácil. Realizar retratos como manifesto é mais difícil ainda. Quando visitamos a galeria do fotógrafo, a série nos paralisa diante dos retratos e refletimos a partir das frases escritas no corpo do retratado. Palavras como viva, luto, doce, encontro, histórias e outras tantas são usadas como adereços para compor as fotografias. É feito tatuagem! É foto! É arte... Siga no @s_santoian e acompanhe os retratos “Feito Tatuagem”.