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Para Frente e Não Para Trás

Movimento e o novo tempo

Já que tanto se fala em um novo tempo pós-pandemia do novo coronavírus (Covid-19), precisamos nos movimentar ainda no interior dela, para criarmos e praticarmos novas relações e atitudes

Colunistas  –  03/01/2021 18:24

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(Foto Ilustrativa)

A pandemia nos leva ao movimento que, reforço, deve partir de nosso próprio ser ou modo de ser; caso assim não aconteça, penso que não teremos um novo tempo, mas um remendo do que estamos vivendo, que representa o velho tempo

 

Saudações aos que gentilmente acompanham e privilegiam sempre a troca de ideias e aos que também não o fazem! Quero esclarecer inicialmente que, quando faço menção ao termo movimento, presente no título, não estou indicando principalmente ou necessariamente as atividades físicas, andar para lá ou para cá ou retomar a rotina das academias de ginástica. Refiro-me à noção de “mudança” ou “transformação” que deve ocorrer em nossos espíritos. O movimento de mudança em nossas almas, no sentido de nos examinarmos. Mudarmos condutas. Revermos valores e objetivos. Nos reinventarmos. Nos reconstruirmos enquanto seres humanos.

Movimento para inspirarmo-nos na reconfiguração de relações mais saudáveis com nós mesmos e com os outros. Afinal, já que tanto se fala em um novo tempo pós-pandemia do novo coronavírus (Covid-19), precisamos nos movimentar ainda no interior dela, para criarmos e praticarmos novas relações e atitudes, visando concretamente um novo tempo. Penso que só nos movimentando de dentro de nós para fora que algum período inédito poderá se tornar de alguma forma viável.

O movimento dentro de nós mesmos nos desafia a vencermos o que não pode mais nos acompanhar no objetivo de uma instalação de um novo tempo. Também nos inspira e nos impulsiona para frente e pode nos tornar mais fortalecidos com relação aos nossos medos.

A pandemia nos leva ao movimento que, reforço, deve partir de nosso próprio ser ou modo de ser. Caso assim não aconteça, penso que não teremos um novo tempo, mas um remendo do que estamos vivendo, que representa o velho tempo. Não se trata de uma tarefa fácil. Por sinal, nada na existência humana realmente é fácil, mas podemos torná-la melhor e mais saudável, quando no movimento em nosso ser, nos esforçamos para existirmos de um outro modo. Espero que uma maneira de existir com maior solidariedade, respeito, amor e paixão pela vida em geral. Obrigado a todos.

Um feliz ano novo que já se encontra em movimento e torço que a direção seja para frente e não para trás. 

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Por Rogério Luís da Rocha Seixas  –  rogeriosrjb@gmail.com

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