(Foto Ilustrativa)

“Quer fazer algo para promover a paz mundial? Vá para casa e Ame a sua família”

 

(Madre Teresa de Calcutá)

 

A família é algo fundamental na vida do ser humano, responsável pela formação de seu caráter e princípios para toda uma existência. Infelizmente, há muitos familiares que desprezam uns aos outros e permanecem brigados, sem saber o dia de amanhã.

Assisti um vídeo muito emocionante em que uma avó recebia todos os seus netos, de surpresa para ela, mas que combinaram de se encontrar, levar um lanchinho, para estarem juntos com sua vovó. Ela parecia não acreditar e quase saltava de alegria.

Isso me lembrou o quanto eu valorizava conversar, contar as novidades à minha avó que partiu aos 96 anos, sem doenças, de infarto fulminante, e o quanto ela faz falta para mim por não poder mais bater aquele papo gostoso que tanto me fazia bem. Como me incentivava a realizar meus sonhos e se alegrava com minhas conquistas.  

Parece faltar às pessoas isso: valorização aos seus próprios familiares. E, depois, no velório choram copiosamente como se fossem sentir sua falta, mas eles mesmos nunca deram a devida importância quando esses estavam ali tão próximos, em vida.

A Bíblia Sagrada já orientava lá no Antigo Testamento, nos Dez Mandamentos, em Êxodo 20.12: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”. Como tem sido essa “honra” aos pais, aos avós, aos tios, aos cônjuges e a todos os familiares no geral? Ou será mais uma desonra, desrespeito ou falta de valorização mesmo?

O escritor Luís Fernando Veríssimo deixou uma pérola sobre o tema: “A família não nasce pronta; constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, ter respeito, fé solidariedade, companheirismo e outros sentimentos”.

Pena que nem todos agem assim ou aproveitam essa grande oportunidade que a vida oferece. Enquanto uns gostariam de ter uma família para chamar de sua, outros as possui, mas as ignoram, como se não existissem, e pagarão um preço caro quando as perderem.

Muitos, no fim do ano, na época de Natal, pedem presentes materiais caros, mas esquecem que o melhor do que todos os presentes por baixo da árvore de Natal é a presença de uma família feliz, unida e presente. Cada ano que passa e perdemos entes queridos os encontros familiares ficam mais vazios e com a sensação oca no coração.

Diz o escritor e psiquiatra Augusto Cury: “Se você passar por uma guerra no trabalho, mas tiver paz quando chegar em casa, será um ser humano feliz”. E não é a mais pura verdade? Como é bom ter com quem contar, as coisas boas e ruins, que acontece dia a dia!

Então o que é preciso para passar a valorizar mais a família que tão pouca importância tenha dado? Mude suas atitudes. Se já valoriza, aumente a dose. Caso contrário, passe a dar mais atenção e saboreie cada momento juntos, porque esse sabor ficará amargo quando não puder ser mais apreciado.

Diz uma frase popular que “Família é tudo” e não está errada, pelo contrário, tanto é verídica que quem não a possui por alguma razão, ao perder o pai ou a mãe, ou nunca ter conhecido os avós, tem uma falta enorme na vida ou até cresce desajustada, causando problemas para o resto da vida.

É mais do que necessária para todos nós e precisa ser bem valorizada enquanto é tempo, pois não sabemos até quando a teremos por perto, antes de partir, se bem que pela lógica da idade ou mais velhos tende a ir primeiro, salvo alguns casos, como doenças ou acidentes que invertem essa ordem.

E, resumindo a absoluta importância do tema na vida de todos, Madre Teresa de Calcutá disse: “Quer fazer algo para promover a paz mundial? Vá para casa e Ame a sua família”.

Um forte abraço do Rofa!