
(Foto Ilustrativa)
Todos têm o direito de ser ateu, de ser cristão, budista, candomblecista, muçulmano, católico ou evangélico; só não pode ser chato ou arrogante
Atualmente, se tem algo que incomoda muito às pessoas é o desrespeito à fé alheia. Cada um tem a liberdade de crer em algo ou mesmo não crer, mas o que não pode mesmo é ocorrer uma falta de consideração de achar que o outro é melhor ou pior, simplesmente por pertencer à mesma religião ou não que a sua, pois isso já causou e ainda causa até guerras.
Essa história de destruir locais de culto como terreiros de quem não é da mesma fé que a minha ou imagens, porque não acredita nelas, não está com nada e até mesmo fere princípios de quase todas as religiões, como o Cristianismo, que prega o amor ao próximo e não o odiar ou derrubar com suas próprias mãos o que acha ser errado ou contrário à sua.
É preciso respeito e liberdade religiosa para se conviver bem em sociedade. Todos têm o direito de ser ateu, de ser cristão, budista, candomblecista, muçulmano, católico ou evangélico. Só não pode ser chato ou arrogante. Até porque quem vai querer uma determinada religião, se o seu seguidor não respeita o outro e acha que deve tratar como um inimigo e quer até destruir tudo que ele crê?
Respeitar a religião dos outros é uma forma de reconhecer a diversidade e a igualdade de valor entre as religiões. É também uma forma de praticar o amor, que é um valor comum a todas as religiões.
Por que respeitar a religião dos outros?
Respeitar a religião do outro é uma forma de reconhecer que o outro é uma pessoa com uma fé que o guia.
Respeitar a religião do outro é uma forma de aceitar que o caminho do outro é tão legítimo quanto o nosso. Respeitar a religião do outro é uma forma de aprender com perspectivas diferentes e enriquecer a nossa própria jornada espiritual.
Respeitar a religião do outro é uma forma de respeitar a essência da diversidade.
Como promover o respeito às diferenças religiosas? Promover atividades interculturais, como festivais, exposições, debates e palestras. Praticar a empatia e a solidariedade. Combater a intolerância religiosa, que é um ataque à diversidade e à igualdade de valor entre as religiões.
Dalai Lama disse: “Mesmo que tenham filosofias diferentes, as religiões defendem valores semelhantes para a conduta ética e trazem a mesma mensagem de amor, compaixão e perdão”.
Daniel Melgaço menciona algo bem correto sobre essa realidade: “A intolerância religiosa se deve à vaidade de se achar o único correto”. Todos se acham os certos, então a briga toma conta e os princípios da maioria as religiões acabam sendo “despregadas”.
C.S. Lewis, cristão convicto, disse: “Se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe aconselharia o cristianismo”. Um conselho a respeito de sua religião e sua realidade.
Barack Obama, ex-presidente dos EUA, disse: “A verdadeira religião deve avançar interdisciplinarmente unida ao livre pensamento”. Todos podem e devem ter livre pensamentos sobre a religiosidade e não ser prisioneiros dela.
Joseph Joubert resumiu bem sobre a questão do querer a religião do outro igual à minha: “Podemos lamentar a religião dos outros, mas nunca rir-nos dela”. Ninguém pode desfazer do que o outo crê. É preciso respeito.
Que possamos ter sempre o respeito à minha fé e a dos outros também.
Um forte abraço do Rofa!