
(Foto Ilustrativa)
O dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher, tendo como origem o protesto numa fábrica em 1857, em Nova York, que buscam seus direitos trabalhistas, até então exclusivo dos homens
Muitos dizem que ao estipular uma data para homenagem a determinadas pessoas, profissões, datas santas é porque esse foco lembrado não é tão lembrado assim, daí o motivo do destaque num dia específico.
O dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher, tendo como origem o protesto numa fábrica em 1857, em Nova York, que buscam seus direitos trabalhistas, até então exclusivo dos homens.
A data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975 e tem como objetivo a luta de anos por igualdade de gênero e contra qualquer tipo de violência e discriminação. É uma batalha das mulheres contra o machismo, a violência, o feminicídio, a discriminação e, também, contra a desigualdade salarial.
Teve uma época que a desculpa das mulheres ganharem menos do que os homens é porque era considerado o “sexo frágil” que tinha de tomar conta da casa, dos filhos e, por isso, não tinha tempo de estar no mercado de trabalho. Argumentos bem antiquados que não convencem e nem tem cabimento hoje em dia.
Mulheres são empresárias, CEO de multinacionais, profissionais que se igualam ou superaram e muito aos do sexo masculino. E merecem todo esse destaque, já que são excelentes em tudo que fazem, tendo uma visão que os homens não têm. Quantos esposos que tomam decisões para a própria família porque não ouvem antes sua mulher e mãe de seus filhos?
Lorena Arcanjo disse, poeticamente, a respeito da mulher: “Sou mulher, sou anjo, sou força, sou coragem, sou luta, sou uma, sou todas, sou sim, sei que sou, sei quem sou, sei quem quero ser, sou quem quero ser, sou mulher”. E não é verdade? A força da mulher pode até parecer escondida, mas ela está presente em seu interior que age na hora certa para salvar uma situação que exige dela uma atitude.
A Bíblia Sagrada em Provérbios 31:10, do rei Salomão, diz: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias”. A mulher virtuosa é honrada, amada, abençoada e louvada. O marido e as crianças a adoram. Ela os ama profundamente, cria um lar perfeito, e contribui para a prosperidade do patrimônio familiar. Ela trabalha muito mais do que as suas equivalentes, e as suas realizações realçam a reputação do marido e ele declara a superioridade dela a todos. E como não homenagear uma mulher dessas?
Mas existem mulheres e mulheres. Algumas, geralmente um número bem menor, que são totalmente destruidoras de lares e de tudo que tocam. Um “rei midas às avessas”. Como tudo tem exceção, eis uma classificação de mulher problemática para onde passar. Alguém que talvez deva ser evitada, a não ser que mude sua atitude para melhor convivência na sociedade.
E, desde o nascimento, convivemos com mulheres em nossa vida: mãe, avó, tia, professora, namorada, noiva, esposa, sogra, chefe e sempre tem uma mulher em nossa frente, ainda mais com o espaço ganho por elas ao longo do tempo. Mesmo que ainda existe discriminação em alguns locais, profissões, posições de chefia que independem do gênero.
Cora Coralina, escritora de Goiás, deixou os lindos versos: “Eu sou aquela mulher a quem o tempo muito ensinou. (...) Ensinou a amar a vida. Não desistir da luta. Recomeçar na derrota. Renunciar a palavras e pensamentos negativos. Acreditar nos valores humanos. Ser otimista”.
Simone de Beauvoir, escritora francesa, deixa preciosas palavras a respeito das mulheres: “Que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância”.
Com tudo isso, há motivos de sobra para as mulheres serem homenageadas no dia 8 de março. Parabéns, sempre!
Um forte abraço do Rofa!