
(Foto Ilustrativa)
Negacionismo, também conhecido como négationnisme em francês, é “uma recusa em aceitar fatos ou eventos históricos que são amplamente aceitos pela comunidade científica e acadêmica. É uma atitude que nega a existência, a validade ou a verdade de algo, apesar de evidências e argumentos que o comprovam”.
Tudo começou na pandemia de Covid-19 em relação à doença, e tratamento e, depois, na fabricação em tempo recorde das vacinas, o que foi colocado em xeque pelos negacionistas, sem nenhuma comprovação cientifica. E, por incrível que pareça, perdura até hoje e de forma ainda mais ampliada, atingindo a aplicação de vacinas infantis existentes há anos.
Negacionismo, também conhecido como négationnisme em francês, é “uma recusa em aceitar fatos ou eventos históricos que são amplamente aceitos pela comunidade científica e acadêmica. É uma atitude que nega a existência, a validade ou a verdade de algo, apesar de evidências e argumentos que o comprovam”.
Essas atitudes são tão absurdas que já levaram à morte na pandemia e, hoje em dia, fazer ressurgias as doenças de crianças como paralisia infantil, sarampo, coqueluche e cachumba, que algumas estavam erradicadas. Tudo porque cismam de atacar todas as vacinas como se nenhuma prestasse ou se fizesse parte de uma grande “teoria da conspiração mundial”.
Como agem os chamados “negacionistas”? Negam descobertas cientifica históricas e comprovadas por anos, defendendo teorias alternativas ou pseudocientíficas que contradizem a visão científica predominante. Aliados a isso, ainda inclui uma desconfiança de autoridades, instituições e especialistas.
E tudo não passa de, frequentemente, argumentos falaciosos ou manipulam informações para apoiar suas crenças. Parece o famoso “orgulho de ser diferente”, mesmo que isso implique em pegar uma doença, piorar e até morrer por essa “causa”.
Temos inúmeros exemplos de negacionismo: recusa em aceitar o holocausto, o extermínio sistemático de judeus durante a Segunda Guerra Mundial; recusa em aceitar a influência humana nas mudanças climáticas; recusa em aceitar a gravidade da pandemia e a eficácia das medidas de prevenção, como vacinação e distanciamento social; recusa em aceitar a violência e as consequências da ditadura militar no Brasil.
E quais os impactos podem gerar à sociedade e no mundo como um todo? Negligência em relação à saúde, como a recusa em se vacinar ou seguir medidas de prevenção de doenças; impedir o avanço da ciência e da pesquisa, ao desqualificar informações e evidências relevantes; polarização e desconfiança entre grupos sociais; divulgação de informações falsas e enganosas pelo negacionismo pode ter consequências graves em diversos contextos. E isso tudo é algo muito grave, com consequências desastrosas.
É importante ressaltar que o negacionismo não deve ser confundido com o ceticismo, que é uma postura questionadora e crítica em relação às informações, mas que não nega a existência de fatos ou eventos. O ceticismo pode ser uma postura saudável e construtiva, enquanto o negacionismo é uma postura que se recusa a aceitar a realidade.
Estar alheio ao que acontece de verdade, vivendo numa espécie de “mundo paralelo”, parece até mesmo uma loucura, digna de tratamento patológico. Não é porque uma fake news se espalha como uma pólvora numa guerra que o que se diz é verídico. Tudo precisa ser verificado.
O “pai da Psicanálise”, Sigmund Freud, disse: “A ciência não é uma ilusão, mas seria uma ilusão acreditar que poderemos encontrar noutro lugar o que ela não nos pode dar”. Simplesmente porque tudo é baseado em pesquisas exaustivamente realizadas e comprovadas. Nada dos “achismos” espalhados pelas redes sociais.
É preciso ser mais fiel às informações que são verificadas ao longo do tempo e muito menos crédulo de tudo que é disseminado de maneira ideológica e para causar, e não tem o menor cabimento nem muito tem um pingo de verdade.
Vacina, por exemplo, salva vidas. Em relação a isso e outros temas, o negacionismo foi longe demais e está matando.
Um forte abraço do Rofa!