
(Foto Ilustrativa)
O nosso próximo é tão humano quanto cada um de nós e não pode, nem deve, ser tratado diferente por sua diferença de raça, religião, posição social, anonimato ou fama, iletrado ou doutor
Percebemos que, no mundo ao nosso redor, temos pessoas que se acham as maiorais simplesmente pelos títulos que possuem, bens, posição social mais elevada e por isso destratam as outras. Até a fama de alguns é motivo para subir num pedestal e ignorar o semelhante, mesmo dependendo dele, como no caso de um artista.
O “ser” alguma coisa não é e nunca será mais que o mais importante de tudo: Ser Humano. Ter a humanidade aflorada e em prática, não apenas deixar de lado e usá-la quando convém. Porque o nosso próximo é tão humano quanto cada um de nós e não pode, nem deve, ser tratado diferente por sua diferença de raça, religião, posição social, anonimato ou fama, iletrado ou doutor.
Mesmo com os dizeres da frase: “Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar”, do poeta Carlos Drummond de Andrade, somos únicos, sim, mas iguais no que tange à nossa humanidade.
Em razão dos erros cometidos pelos humanos, o filósofo e escritor Fiódor Dostoiévski escreveu: “Não será preferível corrigir, recuperar e educar um ser humano que cortar-lhe a cabeça?”. Quantos erros podem (e devem) ser corrigidos, inclusive, pelos pais logo em sua tarefa de educar uma criança, antes que ela cresça e aprenda lições erradas de maltratar o outro e ainda ache que isso é normal e aja como rotineiro.
Plutarco, filósofo grego platônico, afirmou: “O ser humano não pode deixar de cometer erros; é com os erros, que os homens de bom senso aprendem a sabedoria para o futuro”. É preciso sempre estar aberto e disposto ao aprendizado, pois não existe um total e irrestrito conhecimento, mesmo no mais alto grau universitário. Podemos aprender com grandes mestres, mas, também, com a sabedoria dos mais experientes que nem letrados podem ser.
Um exemplo de uma inteligência notável e pertencentes a estruturas sociais complexas, os golfinhos apresentam diversos traços parecidos com os humanos. Um dos mais impressionantes é a sua capacidade de comunicação. Estudos mostram que esses animais usam um sistema sofisticado de cliques, assobios e linguagem corporal para transmitir informações. Além disso, os golfinhos são capazes de demonstrar empatia e compaixão, muitas vezes ajudando indivíduos feridos ou angustiados dentro de seus grupos. Como o ser humano precisa aprender com certos animais, como o golfinho!
Outro animal que imita o homem e é digno de ser imitado são as abelhas. Vistas como meros insetos polinizadores, na verdade, são notáveis criaturas com métodos eficazes de comunicação, organização e tomada de decisão, espelhando alguns aspectos importantes das sociedades humanas. Dividem o trabalho dentro de suas colônias, quase operando como uma empresa. Essa divisão garante o bom funcionamento e maximiza sua eficiência, refletindo o conceito humano de especialização em diferentes profissões. E para acabar, um enxame funciona quase como uma democracia, tomando decisões baseadas no que a maioria decidir.
Podemos perceber o quanto o ser humano, considerado o único animal racional, tem a aprender com aqueles chamados de irracionais. Mesmo agindo por instinto, alguns especificamente agem com inteligência acima da média e digna de ser campeã de QI. E, ao contrário da Teoria da Evolução de Charles Darwin, não é somente do macaco que houve animais evoluídos, mas em muitas espécies também, como pudemos observar nesses exemplos.
Por essas e outras que não existe melhor nem maior posição nesse mundo do que simples e humildemente... Ser Humano.
Um forte abraço do Rofa