(Foto Ilustrativa)
“A idade traz maturidade, mas não é o único fator, pois a idade cronológica e emocional nem sempre andam juntas”
A chamada “Síndrome de Peter Pan” é um termo da psicologia popular que descreve um indivíduo adulto que não consegue amadurecer e assumir responsabilidades, mantendo comportamentos infantis e evitando obrigações da vida adulta, como carreira, finanças e relacionamentos sérios. Caracteriza-se até mesmo por um “medo da coleta social e do julgamento, e pela tendência a delegar responsabilidades, buscando apoio frequente em pais e familiares, o que dificulta o desenvolvimento da autoconfiança e da independência”.
As principais características notadas: comportamento imaturo ou uma certa manutenção de atitudes infantis, impulsivas e inconsequentes, mesmo na vida adulta; fuga de responsabilidades, evitando compromissos profissionais, financeiros, familiares e pessoais, adiando tarefas importantes e procrastinando; dependência emocional ou forte apego e dependência dos pais ou de outras figuras de autoridade para tomar decisões e cuidar de si; dificuldade nos relacionamentos ou problemas para construir e manter vínculos amorosos duradouros, preferindo relações transitórias ou demonstrando grande dependência do parceiro.
Essa “síndrome” cria um bloqueio psicológico que impede o indivíduo de cumprir as obrigações da vida adulta por medo de não ser aceito ou de falhar. E pode ser causado por diversos motivos, como: pais superprotetores, levando a uma criação que impede uma criança de desenvolver a autonomia e as habilidades possíveis para a vida adulta; traumas de infância, com experiências negativas na infância, como abuso ou bullying, que podem ter criado bloqueios emocionais; insegurança e baixa autoestima, com a dificuldade em cuidar do mesmo e a falta de confiança podem levar à recusa em assumir novas responsabilidades.
As consequências nos que são acometidos com a “Síndrome de Peter Pan”: Pode levar a um estado de instabilidade permanente e insatisfação, além de causar ansiedade e depressão. O indivíduo pode ter dificuldades no progresso profissional, gerenciando suas finanças e encontrando instabilidade em suas relações, afetando sua qualidade de vida.
E o que fazer para cuidar desse mal? Buscar ajuda profissional, ou uma terapia com um psicólogo é fundamental para desenvolver a maturidade emocional e superar os medos que bloqueiam o amadurecimento; promover a autonomia, tanto para uma pessoa com síndrome quanto para os pais, o objetivo é promover um desenvolvimento emocional pleno e encorajar a autoconfiança. Assim, assumindo o que sente é possível tratar e melhorar.
Existem frases ditas sobre o “crescer na vida”, no sentido de não ser criança da infância até morrer: “A idade traz maturidade, mas não é o único fator, pois a idade cronológica e emocional nem sempre andam juntas”. Nem sempre a idade em anos de vida significa a mesma da maturidade.
“A maturidade não surge com o tempo, mas da escolha diária de se observar”, outra frase que tem a ver o quanto não é somente um passar dos anos que leva à maturidade. É preciso querer e sempre se ver como alguém imaturo que precisa crescer, caso contrário, nada será feito.
“A Síndrome de Peter Pan descreve a sensação de nunca querer crescer, de adiar responsabilidades e buscar refúgio na infância”. E não é verdade e o que notamos no muno à nossa volta? Pessoas que conhecemos são criançonas e não querem se tornar adultos maduros. Fazem como uma fruta de uma árvore que quando “amadurece, cai”.
“Crescer dói. E dá medo, insegurança”. É algo que parece exagerada, mas bem verídica. Quantos que não querem passa por essa “dor” no momento certo da vida e acabam deixando para lá e não crescendo até quando envelhecer? Viram “adultos-crianças” e não parecem alguém que todos percebam homens e mulheres no melhor sentido da palavra a atitudes.
Vamos deixar a nossa criança crescer vida afora com a maturidade vindo na hora correta e não ser acometido com a terrível “Síndrome de Peter Pan”.
Um forte abraço do Rofa!

